Os professores da rede estadual de Educação podem paralisar as atividades na próxima semana, devido o governo do Estado não cumprir com o acordo firmado com a categoria durante a paralisação em 2013. O acordo previa um reajuste salarial de 12,22%.
Em 2013, durante a greve da categoria, que durou 67 dias, o governo assegurou dobrar o poder de compra do salário da categoria em um período de 10 anos, até 2022. A proposta tinha como objetivo equiparar o salário dos profissionais da educação com os salários de outras categorias.
Conforme o secretário de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), o Estado havia acordado que seria concedido aos profissionais da Educação, no mês de maio, um reajuste em cima do valor da inflação do ano, e mais 6% de ganho salarial. Como a inflação foi de 6,22%, o reajuste, conforme o acordo deveria ser de 12,22%.
No entanto, Gilmar afirmou que o Estado apresentou um documento à categoria onde consta que será concedido um reajuste de 9% na folha de maio, mais 3% em novembro, e que o pagamento das perdas salariais referente aos meses de maio e novembro (de 3%), serão pagas somente em janeiro de 2016.
De acordo com Soares, os profissionais da Educação realizam na segunda (08.06), às 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici em Cuiabá, uma assembleia geral para apresentar a proposta à categoria.
“Vamos mostrar a proposta para a categoria avaliar, e caso eles entendam que a forma de pagamento não atenda os interesses da classe, podemos decidir uma paralisação das atividades”, disse o secretário de comunicação do Sintep/MT.
Outro Lado – A reportagem do VG Notícias tentou entrar contanto com a Secretaria de Estado de Educação para ouvir a pasta sobre a proposta feita aos professores, e da possibilidade de paralisação dos profissionais, porém, não obteve êxito devido que o órgão, assim como as demais Secretarias do Estado não funcionam nesta sexta-feira (05.06) por conta do ponto facultativo decretado pelo governador Pedro Taques (PDT).
